Saudades da Caatinga
Neste ano bem atípico
Assolado por uma pandemia
Eu não posso viajar
Para ir visitar a Caatinga
E por isso sinto saudades
Desse tempo de chuva e sol
Em que o bioma fica verdejante
E a vida flui em harmonia
Isso para os meus olhos
Tem beleza singular
E meu coração palpita
Me fazendo então chorar
Eu choro de alegria
Viver longe eu não queria
Mas a vida me levou
Pra bem pertinho do mar
Onde vim pra encontrar
Um viver mais sossegado
Sem as secas tão malvadas
Que castigam a Caatinga
O lugar em que nasci
E por muito tempo vivi
Sentindo a seca na pele...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 30.05.2020
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 30/05/2020
Alterado em 21/09/2020