Fátima Alves-Alma sensível e Poetisa da Caatinga

Poesias e prosas(sentimentos à flor da pele)

Meu Diário
10/01/2013 17h27
Um sonho...

     Neste diário irei contar para o leitor (a) alguns dos meus  sonhos, do presente e também do passado...

       Ontem tive um sonho estranho... Muito estranho! Mas não é de se admirar, pois sempre tenho sonhos estranhos, as vezes alguns deles têm relação com fatos vividos. Mas muitos deles são desconectados da minha vida e não consigo interpretá-los.  O sonho da noite mal dormida de ontem, me preocupou... E só lembro de pouca coisa.

          Sonhei que estava em num lugar nunca antes visto.Um lugar bonito, com muito verde , flores  e águas. esses elementos todas as noites aparecem nos meus sonhos, embora eles na maioria sejam turbulentos, porque sempre tenho perdido algo e estou a procurar. O estranho nesse sonho,  é que vi minha irmã Lourdes chegar de repente vestida de noiva para casar novamente. Ela estava linda! Na cabeça tinha uma linda coroa de flores artificiais da cor do vestido, que era um branco tipo encardido...não sei o nome daquele branco. suas sandálias  eram da mesma tonalidade do vestido e da coroa. E também  era floral. Ali naquele momento percebi que ia acontecer um casamento coletivo, pois vi mais duas noivas, com roupas que não me lembro mais ao certo, mas pareciam com as de minha irmã.

           No sonho minha irmã chegou sozinha, não vi seu marido nem seus filhos,  as outras noivas também estavam  sós. O lugar era perto de um lago e não tinha altar nem cadeiras, mas havia muita gente dispersa. Eu abracei minha irmã e perguntei porque ela estava vestida daquele jeito, se já era casada. Ela me disse que queria renovar o seu casamento, e aquela roupa, era porque ela não tinha casado vestida de noiva. A mesma mostrou - se feliz, mas aparentemente dava para perceber que estava triste. Eu falei para ela que não precisava casar de novo. E antes que eu perguntasse pelos filhos e o marido... Acordei! E depois voltei a dormir. E ao me levantar fiquei pensativa sobre esse sonho. 

Fátima Alves / Poetisa da Caatinga

Natal :10.01.2013

 


Publicado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 10/01/2013 às 17h27
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23/02/2010 18h26
Meu diario foi a areia e a terra ...

          Nunca tive um diário especial, desses que toda adolescente dos tempos modernos costuma ter. No meu tempo, eu tinha caderninhos pra escrever pensamentos bobos, aqueles que a gente gosta e  copia dos outros. Meu diário amigo, era a areia do rio ou a terra do terreiro, onde costumávamos brincar, pois lá eu escrevia meus segredos e meu pensar livre das algemas sociais ...Logo em seguida, apagava tudo e entregava ao vento, os meus mais ternos desejos e conflitos...E dessa forma, meu sentir após virar letras, voava pra outros mundos, mundos que eu nem se quer sonhava...Sendo assim, considero que a  pele da mãe terra, ou seja, o chão, foi meu único diario. E também, meu primeiro livro...
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Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga


Publicado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 23/02/2010 às 18h26
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