Ah, Caatinga amada!
Quanta saudade
Eu sinto de você
Há 27 anos tive que lhe deixar
Mas você não aceitou
Nossa separação
E veio comigo no coração
Mas mesmo você estando
Sempre perto de mim...
Ainda assim, eu sinto falta
Falta física, as vivências
E vivo a escrever para você
Os pensamentos que me vêm daí
Hoje eu queria sentir cheiro de torresmo
Beber a água gelada do pote
Tomar café da chaleira de barro
Feito no fogão a lenha
Comer bolo feito com rapadura
Namorar a luz do luar
Dizendo versos pra lua
E tomar bem muito banho de rio.
Hoje Caatinga! Você é lembrança
Visceral no meu escrever...
***
Fátima – Alves – Poetisa da Caatinga
Natal,11.11.2018
Paisagem de Encanto /RN
Foto de minha autoria
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 11/11/2018