Brisa que não me alegra!
Há brisa entrando pela janela entreaberta
Enquanto escrevo meu trabalho de final de curso
Sinto-me cansada! Cansada de tudo que faço
Ou que penso ainda em fazer...
Essa brisa não me beija, nem me alegra como antes
Me traz um manto de frio triste
Bordado de orvalho...
O deixa comigo e se vai!
Eu nada lhe perguntei.
E ela nada me respondeu...
Apenas se foi!
E eu fiquei sensível...
Parei de escrever
Por um breve tempo
Mas de repente!
Me vi observando meio encantada
A beleza de um vaso de palha
Com flores e rosa azuis artificiais!
Que sempre está na minha mesa
Suavizando meus pensamentos...
Depois continuei meu trabalho
Sentindo a presença...
Do manto frio e orvalhado.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 25.08.2012
Foto de minha autoria
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 26/08/2012
Alterado em 04/03/2020