Fátima Alves-Alma sensível e Poetisa da Caatinga

Poesias e prosas(sentimentos à flor da pele)

Textos

As botinhas floridas!


        Era uma vez, um velho par de botas de uma pobre menina chamada Ester . Ela só tinha aquele único par e os amava demais. De tão gastos que estavam, a menina sofria, pois logo teria que jogá-las fora. E seus pais há muito tempo, já estavam guardando moedas para comprar outro par de botas.
        E a menina Ester estava feliz, mas também ficava triste, pois se sentia dividida entre a saudade das suas velhas botas, e ao mesmo tempo, já pensando em ir na missa com seu novo par de botas. Então, a menina não deixava de pensar naquelas botas velhas, pois de tão velhas e furadas, ela não podia dar para outra criança. E o fim de suas macias botas, seria levar chuva e sol, até encolher-se no lixão da cidade.
 
     E assim, aconteceu, seu pai foi a feira e lhes trouxe suas novas botas. Ao recebê-las, ela pulou de alegria, mas depois lhe bateu uma tristeza no coração... Foi ao quarto se despedir das suas velhas botas. Porém, ao pegá-las para colocar no lixão, lhe veio uma brilhante ideia... Então ela pegou as botas as encheu de estrume, e dento de cada uma plantou uma pequena roseira. Depois as  colocou nas duas janelas, da frente da sua humilde casa. Se passaram apenas poucos dias. E logo as roseiras estavam cheinhas de flores. Um belo espetáculo da natureza!

       Aquelas botinhas floridas, encantavam o olhar de toda gente. E todos que por ali passavam, admiravam tanto aquela obra de arte natural, que pediam  para beber água na  casa de Ester...mas na verdade era apenas para ver de perto a beleza das botas floridas.
E daí por diante, cada par de botas de Ester, não ia mais parar no lixo  porque  terminava seus dias, SENDO LINDOS VASOS FLORIDOS.

OBS:
Texto baseado em uma história que li na minha infância ("O sapato florido"), o qual, ainda está nos arquivos dos meus encantos da infância. Porém,não lembro mais da autoria)

Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal,03.08.2012
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 03/08/2012
Alterado em 02/10/2020
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