Sinto...
Sinto...
Sinto-me num sentir que não é meu
Mas que toca minha pele
Me pedindo pra sentir
O que sente o seu ser
Meu ser sente o sentir das vidas
Minha e do outro...
Do meu mundo
E de outros mundos desconhecidos
Vidas que nunca vivi...
E outras que sempre vivo
Vidas que tem alegria
Vidas que tem tristeza
Vidas enlutadas
Vidas enclausuradas
Vidas encarceradas
Vidas enlouquecidas
Vidas invisíveis
Sinto qualquer vida!
Porque só respiro vidas...
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal/05.02.2012
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 05/02/2012