Fátima Alves-Alma sensível e Poetisa da Caatinga

Poesias e prosas(sentimentos à flor da pele)

Textos


Não suporto mais viver assim...
 Uma vida onde o sono só chega quando ele quer
É todas as noites passo revirando pensamentos
Sem poder fazer pará-los pra meu ser adormecer
Essas noites atormentadas sem direito a dormir
Já me leva a não querer nesse mundo mais viver...
Pois quando o dia acorda e ainda não dormi...
Me sinto a pior pessoa, enjoada e infeliz.... 
Tem noite que com remédios eu consigo me apagar
Mais não tem o mesmo efeito de um sono natural
Aquele que só conheci até 13 ( treze)anos de idade 
E também são poucas noites que os remédios fazem efeitos
Nessa minha agonia...querendo dormir sem poder...
Eu clamo a todos os anjos para fecharem meus olhos
Colocar cansaço neles e parar meus pensamentos
Que feito ventos dos mares reviram tudo em mim
Oro A Deus e lhe pergunto ? Por que é que sou assim...?
Se ele já deu-me a resposta... Ainda não decifrei sua linguagem...
Só sei que nesse sofrer... sem direito de dormir
Já não quero mais viver...se é que tenho vivido?
Nessas noites que não durmo...E São quase todas! 
Sinto fraqueza nas pernas... memória atrapalhada
Meu corpo inteirinho dói, mesmo que eu não nada faça 
E como sou muito ativa!
Quando começo a lida, as vezes quase desmaio
 Sou vitima do preconceito no trabalho e na família
Ninguém entende o meu caso... E me olham com deboche
Acham que vivo mentindo! Ou tenho Preguiça demais..
. E se eu falar que tomo remédios para dormir
Mesmo sendo na escola ,o preconceito é maior
É como se o nosso cérebro
Mesmo sendo ógão do corpo....
Por sinal o principal!
Não pudesse adoecer!
Pois se toma algum remédio com certeza doido é...
Não posso mais suportar viver sem poder dormir
Pois quando o dia começa, meu corpo quase perece
Me sinto feito um farol queimando seu último gás
Pensando que vou me apagar pra nunca mais me acender...
Não quero viver mais assim...
E vivo a clamar a Deus pra ele me adormecer
E nunca mais me acordar...
Pois meu desejo é dormir...
Dormir um sono sem fim...
A não ser que Deus me dê o direito de dormir
Dentro dos padrões normais...

Fátima Alves ( Poetisa da Caatinga)
Natal/17.05.2011
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 17/05/2011
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