Caatinga minha
Não me importa seu estado
Seja inverno ou verão
Tanto seca como verde
Se florida ou cinzenta
Minha alma ama você
E de seu coração nasceu
Caatinga minha eterna mãe
Berço meu sempre serás
Meu amor repousa em ti
E te levo quando parto
Mas em ti meu coração
Bem plantado ficará
Sou caatingueira com orgulho
Falo ao mundo de você
Suas belezas eu retrato
Pra que venham conhecer-te
E sentir a tua grandeza
Na diversidade da vida
Necessária pro planeta
Ah, minha caatinga!
Não aceito pré-conceito
Símbolo de fome não és
Berço de flagelado jamais
Pra mim tu és floresta
Patrimônio do nordeste
Caatinga! Rica tu és!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 09.08.09
“Ao meu eterno seio e berço... Minha caatinga.”
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 09/08/2009
Alterado em 01/08/2020