Cravo desabrocha à espera da flor
Num canteiro de meu jardim amado
Plantei pequena semente de amor
E todo dia a reguei com cuidado
Esperando nascer meu pé de flor
Numa manhã fria de pleno inverno
Fui olhar como estava meu canteiro
E encontrei ali um cravo terno
Que me olhou e sorriu prazenteiro
Ao ver sorrir o cravo delicado
Vislumbrei flor que no lugar plantei
Desejei que fosse seu namorado
Ele ... feliz ...pareceu me escutar
Voz suave, canta versos de amor
Diz: minha flor, estou a te esperar!...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 24.03.09
Texto do meu livro "Palavras Singelas e Encantamentos..."
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Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 24/04/2009
Alterado em 16/08/2020