Liberdade da alma
Leve feito a tênue brisa
Das tardes de primavera
Que na calma do fim do dia
Vem despedir-se das flores
É assim que sinto minha alma
Livre feito os pássaros
A explorar com alegria
A grandeza do seu habitat
Fazendo seu singelo ninho
Em qualquer lugar que desejar
É assim que vive a minha alma
Persistente feito os rios
Que vão abrindo caminhos
Contornando e enfrentando
Os obstáculos encontrados
É assim que minha alma
Me ordena pra seguir
E não importa as barreiras
Tenho forças pra escalá-las
Veloz feito beija-flor
Voando com tanto amor
Minha alma assim se sente
E na liberdade dos vôos
Não pode prender-se
A uma flor...
Ainda que esta flor
Seja a mais bela das flores
Livre... infinitamente livre!
Liberta de qualquer algema da vida
É assim que minha alma quer ser
Mas entende que liberdade
É algemar- se ao amor...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal / 2008
Texto publicado no meu 5º livro "Palavras de Luz..."
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 22/10/2008
Alterado em 07/06/2020