É com o outro e pelo outro que construimos a felicidade
Em nossa trajetória no mundo, buscamos constantemente alcançar a felicidade. E nessa incessante procura, muitas vezes, até nos parece ,que a tão desejada felicidade não pode ser real, mas um sonho, um ideal a ser buscado para sempre. Mas isto, não é verdade. A felicidade, embora completamente subjetiva, é real, e mesmo não podendo ser medida ou marcada assim como o frio, o calor e a fome, a mesma pode ser sentida e vivida em sua plenitude, nos dando condições de experimentá-la em todas as esferas da nossa vida, pessoal, profissional , religiosa e social. No entanto, precisamos reconhecer e lembrar que este sentimento chamado felicidade, é construído no entrelace do bem-estar coletivo e assim sendo, ninguém pode ser ou sentir-se feliz sozinho(a) porque é com o outro e pelo outro que construímos e vivemos os nossos ideais de felicidade.
Tendo nós portanto, a consciência de que somos importante no processo de construção da felicidade do outro, logo mudamos nosso jeito de viver, e isso fazemos em função do bem estar , não só do nosso próximo, mas da vida enquanto patrimônio do planeta. E quando atingimos esse nível de consciência, já temos rasgado os diversos véus
que nos impedem de enxergar e perceber com clareza, a dimensão da palavra felicidade. Agora, sem nenhum véu a distorcer nossa visão, vamos nos desprendendo de muitos aspectos antes considerados importantes, mas que já não fazem mais nenhum sentido nessa nova forma de ver e sentir o mundo, porque conseguimos usar sobretudo a linguagem da alma.
Nesse processo de permanente construção, quando percebemos, que dependemos essencialmente de todos que fazem parte do nosso mundo, tudo se torna mais claro e o amor se mostra, vindo também com ele os ingredientes da felicidade e assim, podemos nos sentir verdadeiramente felizes... mas feliz juntamente com todos do nosso convívio. E nessa dimensão, ainda temos a responsabilidade de preparar o mundo para que as futuras gerações possam e tenham o direito de serem felizes, porque a felicidade além de ser construída, poderá também ser herdada, pois ela é pra ser eternamente um patrimônio da vida.
Carvalho/2009 Texto escrito em 01.10.09
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 01/10/2008
Alterado em 02/10/2008